É sempre com grande alegria que voltamos a mais um episódio Pés Descalços FC.
Neste projeto, apresentado pelo garoto de ideias geniais e memória fabulosa, o Rafa Antunes e por este que escreve, eu, o jornalista Luís Rosa, o pequeno Principado de Mônaco ganha destaque.
Localizado na costa da França e famoso por seu glamour, cassinos e o Grand Prix de Fórmula 1, Mônaco também tem um vínculo peculiar com o futebol.
Neste texto, vamos contar como foi gravar este oitavo episódio do Pés Descalos FC e mostrar como se dá essa conexão do futebol em Mônaco, mergulhando na história e nas curiosidades que cercam o futebol no país dos monegascos.
O AS Monaco: um gigante em território externo
Quando pensamos em futebol em Mônaco, é quase impossível não mencionar o Monaco, o time que há décadas figura entre os principais clubes da Ligue 1, o campeonato francês de futebol.
O Monaco é, de fato, um gigante no futebol europeu, tendo alcançado feitos notáveis, como a conquista de oito títulos do Campeonato Francês (Ligue 1) e o vice-campeonato na Copa dos Campeões da Europa, edição 2003-2004, quando perdeu para o Porto, de Portugal.
Mas, o que muitos não sabem é que, apesar de representar um pequeno principado, o Monaco não tem a ver com a seleção nacional do país.
O clube compete no Campeonato Francês (Ligue 1) devido à falta de um campeonato nacional monegasco, uma vez que Mônaco, com sua população diminuta e limitada infraestrutura esportiva, não conseguiria sustentar uma liga de futebol de grande porte.
Seleção monegasca: Um time de sonhadores
A seleção de futebol de Mônaco, ao contrário do clube Monaco, é uma entidade amadora, mas igualmente interessante. Formada por jogadores locais e amadores, a seleção monegasca não é filiada à FIFA (Federação Internacional de Futebol) ou à Uefa (União das Associações Europeias de Futebol), o que a impede de participar de competições oficiais como a Copa do Mundo ou a Eurocopa.
No entanto, isso não impede o time de disputar amistosos contra outras seleções de estatuto semelhante, como o Vaticano, Andorra, Groenlândia e Gibraltar.
Desde o seu primeiro jogo oficial em 2001, quando venceu o Tibete por 2 a 1, a seleção de Mônaco tem se dedicado a manter vivo o espírito do futebol entre seus cidadãos, mesmo que em escala modesta.
O time disputou seu último jogo em 2017 contra a seleção do Vaticano, mas, ao longo de sua história, também participou da Viva World Cup, uma espécie de Copa do Mundo para seleções não reconhecidas pela FIFA.
A Viva World Cup: Uma Copa do Mundo alternativa
Uma das participações mais notáveis do futebol em Monaco foi na Viva World Cup, organizada pela New Federations Board (NF-Board), uma entidade criada para dar voz e oportunidade a seleções que, por diversos motivos, não são filiadas à FIFA.
Mônaco participou da primeira edição da Viva World Cup, em 2006, na Lapônia, onde alcançou a final, mas perdeu por 21 a 1 para a seleção anfitriã.
Apesar da derrota esmagadora, o treinador da época, em uma atitude de orgulho e otimismo, destacou o esforço e a dedicação dos jogadores, muitos dos quais enfrentaram lesões e exaustão.
Este torneio alternativo foi uma plataforma para seleções como Mônaco demonstrarem sua paixão pelo futebol, mesmo em um cenário onde os recursos e o talento disponível são limitados. Para Mônaco, participar dessa competição foi uma oportunidade de colocar o principado no mapa do futebol internacional, ainda que de forma não convencional.
A Conifa: O refúgio dos excluídos
Com o fim da Viva World Cup, a seleção monegasca encontrou na Conifa (Confederation of Independent Football Associations) um novo lar.
A Conifa é uma organização que reúne seleções de regiões, povos e micronações que não são reconhecidos pela FIFA, proporcionando-lhes uma plataforma para competir em nível internacional.
Mônaco se filiou à Conifa em busca de novas oportunidades de competição, mantendo viva a chama do futebol no principado.
Desafios e limitações no futebol em Mônaco
Apesar do esforço, a seleção de Mônaco enfrenta desafios significativos. Com uma população de aproximadamente 38.000 habitantes e uma área de apenas 2,02 km², o principado tem uma base limitada de talentos para formar uma equipe competitiva.
Muitos dos jogadores que nascem e começam no futebol em Mônaco optam por representar a França em vez de jogar pela seleção local, devido à falta de oportunidades de crescimento no cenário futebolístico monegasco.
Os jogadores que compõem a seleção de Mônaco são, em sua maioria, amadores, provenientes de diversas profissões, como empregados de escritório e empresários.
Isso reflete a realidade de um futebol menos comercial e mais passional, onde o amor pelo esporte supera as limitações estruturais e financeiras.

A cultura do futebol em Mônaco
O futebol em Mônaco é mais do que um esporte; é uma manifestação cultural.
O principado, conhecido por seu estilo de vida luxuoso, também se orgulha de suas tradições esportivas.
O apoio da família real ao esporte é evidente, com o Príncipe Albert II frequentemente presente nos jogos da seleção e do AS Monaco, demonstrando seu compromisso com o desenvolvimento esportivo do país.
Além disso, o principado organiza torneios locais, que servem tanto como entretenimento para os habitantes quanto como uma forma de manter o esporte vivo em uma nação tão pequena.
Esses torneios amadores são uma forma de preservar a identidade esportiva de Mônaco e oferecer oportunidades para que os jogadores locais brilhem, mesmo que em uma escala menor.
Persistência da seleção monegasca
A seleção monegasca pode não ser uma potência no futebol mundial, mas é um símbolo de persistência e paixão pelo esporte.
Com nove jogos disputados desde sua fundação, a equipe conseguiu quatro vitórias, três empates e sofreu duas derrotas. Seu maior artilheiro, Olivier Heynet, marcou 14 gols em sua carreira, um número impressionante se considerarmos o limitado número de jogos disputados pela seleção.
O time continua a treinar e competir, mesmo que de forma esporádica, sempre pronto para representar Mônaco em qualquer oportunidade que surja.
O futebol no principado pode não ser a atração mais conhecida, mas certamente tem seu charme e importância.
Considerações finais
O episódio do Pés Descalços FC sobre o futebol em Mônaco nos lembra que o esporte pode transcender as barreiras do tamanho, riqueza e reconhecimento internacional.
Apresentado por Rafa Antunes e por mim, Luís Rosa, nosso desejo é nos divertir e oferecer uma visão fascinante de como o futebol é vivido em um dos menores países do mundo.
Ao final deste texto, o link do nosso canal para você conferir o nosso divertido encontro.
A seleção monegasca, com sua história de altos e baixos, exemplifica como o amor pelo futebol pode prosperar em qualquer lugar, independentemente das circunstâncias.
Por fim, o Pés Descalços FC continua a ser uma fonte rica de histórias inspiradoras e pouco conhecidas do mundo do futebol, mostrando que, mesmo nos cantos mais inesperados do planeta, a paixão pelo esporte reina suprema.
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Esse texto foi produzido a partir da descrição do episódio, com a ajuda de Inteligência Artificial, mantendo a conexão com os apresentadores e enriquecendo o conteúdo com mais detalhes sobre o futebol em Mônaco.